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Type: Dissertação
Title: Vulnerabilidade física e risco de queda em pessoas idosas atendidas em um ambulatório de reabilitação pós-Covid-19
Author(s): Crossetti, Márcia Guimarães 
First Advisor: Carvalho, Gustavo de Azevedo
Summary: Introdução: Dado o padrão sistêmico da COVID-19, há muitos fatores que podem levar a um declínio funcional e à piora na qualidade de vida das pessoas idosas após o acometimento pela doença. A identificação de tais fatores podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias específicas para um cuidado da saúde do idoso mais adequada. Diante desse cenário, há uma premência em rastrear as pessoas idosas sobre vários aspectos, principalmente, em relação à vulnerabilidade física e ao risco de queda. Objetivo. Analisar a vulnerabilidade física e o risco de queda em pessoas idosas atendidas em um Ambulatório de Reabilitação pós-COVID-19. Materiais e métodos: Estudo quantitativo, descritivo e transversal, realizado em um hospital militar de média e alta complexidade, em Brasília, Distrito Federal. Os dados foram coletados por meio de um questionário sociodemográfico e de condições de saúde, além dos seguintes testes de rastreio: Vulnerable Elders Survey (VES-13), Timed Up and Go (TUG), força de preensão palmar (dinamometria), Escala de Eficácia de Quedas – Internacional – Brasil (FESI) e a escala de rastreio de sarcopenia (SARC-F+CP). Para análise dos dados foi realizada a estatística descritiva e o Qui-Quadrado, considerando p ≤ 0,05. Resultado: Participaram do estudo 80 pessoas idosas, sendo 51,2% homens, com média de idade de 63,82 ± 6,31 anos, 53,8% com escolaridade acima de 8 anos. A prevalência de vulnerabilidade física foi de 34,2% dos idosos na faixa etária de 60 a 69 anos e de 23,7 %, na faixa etária acima de 70 anos. Não houve associação da vulnerabilidade física com as variáveis sociodemográficas, comorbidades, polifarmárcia, quedas, hospitalização e com os testes de rastreio, exceto para força de preensão palmar (p=0,008). Em relação ao risco de queda, não houve nenhuma associação estatisticamente significativa com as mesmas variáveis analisadas. A prevalência do risco de queda encontrado neste estudo foi de 13,2%, na faixa etária de 60 a 69 anos, e de 9,5%, na faixa etária acima de 70 anos. Conclusão: Os resultados do presente estudo indicaram associação entre a vulnerabilidade física e a força de preensão palmar, deduzindo que a força muscular preservada em pessoas idosas acometidas pela COVID-19 é um fator preditor para um menor risco de vulnerabilidade. O risco de queda em pessoas idosas que foram acometidas pela COVID-19 não foi maior do que em idosos que não tiveram COVID-19 e em período anterior à pandemia.
Abstract: Introduction: Given the systemic pattern of COVID-19, there are many factors that can lead to a functional decline and a worsening in the quality of life of elderly people after being affected by the disease. The identification of such factors can contribute to the development of specific strategies for more adequate health care for the elderly. Faced with this scenario, there is an urgency to track these elderly people on several aspects, mainly in relation to physical vulnerability and risk of falls. Objective: To analyze physical vulnerability and the risk of falls in the elderly people treated at a post COVID-19 Rehabilitation Outpatient Clinic. Materials and methods: Quantitative, descriptive and cross-sectional study carried out in a medium and high complexity military hospital in Brasília, Federal District. The data were collected using a sociodemographic and health conditions questionnaire, beside the following screening tests: Vulnerable Elders Survey (VES-13), Timed Up and Go (TUG), handgrip strength (dynamometry), Falls Efficacy Scale – International – Brazil (FES-I) and the sarcopenia screening scale (SARC-F+CC). Descriptive statistics and Chi-Square were used for data analysis, considering p<0.05. Results: Eighty elderly people participated in the study, 51.2% of whom were men, with a mean age of 63.82 ± 6.31 years, 53.8% with more than 8 years of schooling. The prevalence of physical vulnerability was 34.2% of the elderly aged between 60 and 69 years and 23.7% in the age group over 70 years. There was no association between physical vulnerability and sociodemographic variables, comorbidities, polypharmacy, falls, hospitalization and screening tests, except for handgrip strength (p=0.008). Regarding the risk of falling, there was no statistically significant association with the same variables analyzed. The prevalence of risk of falling found in this study was 13.2% in the age group from 60 to 69 years and 9.5% in the age group over 70 years. Conclusion: The results of the present study indicated an association between physical vulnerability and handgrip strength, deducing that preserved muscle strength in elderly people affected by COVID-19 is a protective factor for a lower risk of vulnerability. The risk of falling in elderly people who were affected by COVID19 was not greater than in older people who did not have COVID-19 and in the period before the pandemic.
Keywords: Covid-19
Pessoa idosa
Risco de queda
Vulnerabilidade em saúde
Doença do coronavírus 2019
Coronavirus disease 2019
Health vulnerability
Elderly person
Falls risk
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Language: por
Parents: Brasil
Publisher: Universidade Católica de Brasília
Institution Abbreviation: UCB
Department: Escola de Saúde e Medicina
Program: Programa Stricto Sensu em Gerontologia
Citation: CROSSETTI, Márcia Guimarães. Vulnerabilidade física e risco de queda em pessoas idosas atendidas em um ambulatório de reabilitação pós-Covid-19. 2022. 110 f. Dissertação (Programa Stricto Sensu em Gerontologia) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2022.
Access Type: Acesso Aberto
URI: https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/tede/3173
Document date: 1-Dec-2022
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Gerontologia

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